A enxaqueca é uma doença comum, incapacitante, caracterizada por crises de dor pulsátil e latejante em um lado ou em ambos os lados da cabeça. Uma crise pode durar de 3 horas a 3 dias, podendo ser precedida por alteração de humor, irritabilidade e depressão, alteração do apetite, alterações na visão com sensibilidade à luz, sensibilidade ao barulho, náuseas, vômitos, fraqueza, tontura e diarréia.
Fatores nutricionais desencadeantes da enxaqueca:
Os alimentos mais citados pela literatura como desencadeantes da enxaqueca são: doces (açúcar), álcool, adoçantes, glutamato monossódico, nitritos, cafeína e alimentos que contém tiramina. O jejum prolongado é considerado um comportamento alimentar que também pode desencadear o problema.
Doces, açúcar e álcool – quando há um aumento do consumo desses alimentos, pode acontecer hipoglicemia. O organismo reconhece uma “falta” de energia no cérebro para seu funcionamento normal e utiliza outros mecanismos para manter os níveis de glicose cerebral. Um dos mecanismos é o aumento da produção de catecolaminas (gerando vasoconstrição dos vasos sanguíneos), que tem como consequência o aumento da frequência cardíaca, da temperatura, irritabilidade e a produção de prostaglandinas que causam vasodilatação e por consequência a enxaqueca.
Adoçantes – O consumo de 30mg de aspartame por dia pode aumentar em até 9% o risco de enxaqueca em indivíduos predispostos.
Glutamato monossódico – tempero muito utilizado nas cozinhas orientais, pode inibir a absorção de glicose por parte das células cerebrais, desencadeando o problema.
Nitritos – utilizados para realçar a coloração e o aspecto dos alimentos, é utilizado em embutidos. Possuem ação vasodilatadora, ocasionando a enxaqueca.
Cafeína – está presente no café, chá mate, guaraná, cacau e chocolate. Tem ação vasodilatadora nos vasos sanguíneos do corpo e ação vasoconstritora dos vasos sanguíneos do cérebro.
Tiramina – está presente em queijos amarelos, chocolates, vinagre, bebidas alcoólicas, iogurtes, lentilha, amendoim e sementes, que devem ser evitados por quem tem predisposição à enxaqueca.
Dicas alimentares para evitar episódios de enxaqueca:
- Adequar o consumo de carboidratos, especialmente os carboidratos complexos (cereais, massas, pães, farináceos, etc), já que o cérebro utiliza os nutrientes provenientes destes alimentos como fonte de energia em todas as suas funções.
- É importante acrescentar frutas na dieta, pela maior quantidade de vitaminas, minerais e fibras que possuem, sendo esses nutrientes que atuam no bom funcionamento do organismo.
- O selênio, um mineral envolvido no funcionamento do sistema nervoso central, também pode ser eficiente no controle do problema. O consumo de apenas uma unidade de castanha-do-pará é suficiente para se alcançar às quantidades recomendadas diariamente.
- O fracionamento da dieta deve acontecer com a ingestão de seis pequenas refeições ao dia, evitando os jejuns prolongados, que são considerados causadores de crises de enxaqueca.
- Todas as bebidas alcoólicas podem causar enxaqueca, porém os vinhos tintos são mais prováveis de provocar a dor devido ao seu conteúdo de taninos. Evitar o consumo de várias doses, pois pode aumentar a possibilidade de uma crise de enxaqueca.
- Estudos sugerem que baixos níveis de magnésio facilitariam o desenvolvimento da vasoconstrição que acarretaria a enxaqueca. Portanto é importante ingerir alimentos fontes desse mineral, como as folhas verdes escuras, soja, leguminosas, castanhas, cereais como aveia, arroz integral, pães integrais, carnes, peixes (salmão) e ovos.
- Assim como o magnésio, a vitamina B2 seria eficaz na prevenção e tratamento da enxaqueca. As principais fontes de vitamina B2 são leite, queijos (especialmente ricota e requeijão), iogurtes, carnes magras, ovos e vegetais verdes.
Fonte: RGnutri
Obrigada pela dica @MixaDreher
Espero ter ajudado, beijos e até o próximo post!
Adorei o post, vai me ajudar bastante!
ResponderExcluirBrigada tb @mixadreher pela dica do blog
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